A região do Vale do Paraíba, em São Paulo, deve ganhar nos próximos dez anos um corredor ecológico com a recuperação de 150 mil hectares e plantio de 300 milhões de árvores nativas de fragmentos degradados da Mata Atlântica.
A Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba (Acevp) e a empresa júnior da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá da Universidade Estadual Paulista (FEG/Unesp) desenvolveram uma metodologia para definir os locais mais apropriados para a formação de corredores ecológicos que reconectarão os fragmentos isolados da Mata Atlântica na região.
"O plantio de árvores nativas deve considerar a disposição do corredor na paisagem e seus aspectos ambientais, sócio-institucionais e culturais. Caso contrário, temos como resultado florestas que não vingam", explica o professor da Unesp Silvio Simões, um dos coordenadores do projeto. O estudo reuniu informações sobre malha viária, condições de drenagem do solo, forma de relevo e áreas urbanas.
O próximo passo será discutir o estudo e a implementação do corredor com os municípios do Vale, especialmente São José dos Campos e Taubaté. O projeto de criação de um corredor ecológico na região nasceu em 2007, e tem o apoio de ONGs, como a SOS Mata Atlântica, Green Buy , Instituto Brasileiro de Florestas, e empresas, como Fibria e Santander.
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